Música é Vida Interior e Quem Tem Vida Interior, Jamais Padecerá de Solidão!
Quer saber um pouco mais sobre a origem do violão? Então embarque comigo nessa viagem rumo a um passado bastante remoto para tentarmos desvendar este mistério misterioso….
Bom, a verdade é que não é tão clara assim qual foi exatamente a origem do violão. Entretanto, neste artigo iremos conversar baseado nas informações que temos disponíveis hoje a respeito deste assunto. A história do violão remonta lá atrás, por volta de 2 mil anos a.C.
Na Babilônia antiga, foram localizados por arqueólogos, algumas placas feitas de barro que traziam imagens tocando instrumento musical, dentre essas figuras eles perceberam que o instrumento em questão se assemelhava bastante ao violão moderno daquela época (1900-1800 a.C).
É possível perceber que não há semelhanças fiéis no corpo e no braço do instrumento que o aproxime de um alaúde. Outra curiosidade é em relação a quantidade de cordas presentes neste instrumento, que em alguns casos podemos perceber que há 2 cordas. Os instrumentos mais próximos da aparência do violão foram localizados na Assíria, Susa e Luristan.
Na Europa, estudos mostraram que o instrumento de corda teve sua origem por volta de 300 anos d.C. de formato muito semelhante ao violão que conhecemos hoje. Esse modelo de instrumento foi usado por centenas de anos e foi o antecessor da Teorba.
Nesse mesmo período existiam os músicos nômades, que devido as suas diversas viagens e contato com muitas culturas diferentes, acabaram expandindo a cultura europeia e dando, como consequência, muita popularidade ao instrumento.
A Hipótese de Emílio Pujol
No seminário de Paris, ocorrido no dia 09/11/1928, Emílio Pujol apresentou 2 hipóteses sobre a origem do violão. O violão nasceu do termo Khetara grega, que logo após o “governo” do Império Romano, foi nomeado para o termo Cítara romana ou Fidícula.
Então o instrumento começou a sofrer as primeiras mudanças no seu formato: o baço que parecia lira deu forma a uma caixa de ressonância, que em seguida recebeu um braço e 3 cordas.
No braço do instrumento foram colocadas as divisões (trastes), com o objetivo de ter diversas notas executadas numa única corda e ser tocado posicionando o instrumento na horizontal.
Segunda Hipótese
De acordo com a segunda hipótese para origem do violão, ele teria “nascido” do velho Alaúde Árabe, que chegou até a península Ibérica por meio dos muçulmanos, em meados 711 – 718 d.C.
O alaúde foi muito bem aceito pelas atividades culturais contemporâneas e com o tempo conseguir fazer parte da vida dos homens da Corte. Tal instrumento musical ficou muito popular na Espanha, no século VIII.
Na verdade eram 2 instrumentos musicais com origens distintas dividindo o mesmo espaço. Porém, felizmente havia harmonia entre ambos e tanto o Alaúde Árabe quanto a Guitarra Mourisca caíram no agrado dos povos daquela região.
Isso pode ser evidenciado pelas transcrições de o Sábio e Leão.
O violão inicial era mais estreito e mais profundo que o violão dos dias atuais, com uma cintura menos pronunciada. Estava intimamente associado com a vihuela , o instrumento em forma de violão tocado na Espanha em substituição ao alaúde .
Originalmente, o violão possuía quatro percursos de cordas, três duplos, o single mais alto, que iam de um pegbox tipo violino até uma ponte de tensão no corpo do instrumento.
A ponte, assim, alimentou a tração direta das cordas. No corpo, existia um buraco circular, normalmente ornamentado com uma rosa de madeira esculpida.
O violão / guitarra do século XVI foi afinada em C-F-A-D ‘, a afinação dos quatro percursos centrais do alaúde e da vihuela .
Em meados do século XVI e o século XIX, diversas alterações aconteceram no instrumento.
- Um quinto curso corda foi adicionado antes de 1600.
- No final do século 18, um sexto curso foi adicionado.
Antes de 1800, os percursos duplos eram substituídos por cordas simples afinadas E – A – D – G – B – E ′, ainda a sintonia padrão.

O Pegbox do Tipo Violino
O Pegbox do tipo violino teve o seu lugar tomado em meados de 1600 por uma cabeça chata e timidamente refletida com pinos de afinação traseiros. No século 19, parafusos de metal foram trocados por pinos de ajuste.
Os primeiros trastes amarrados foram trocados por trastes de marfim ou metal construídos no século XVIII. O braço foi originalmente nivelado e terminou na escala onde diversos trastes de metal ou marfim foram colocados diretamente na escala.
No século XIX, o braço foi levantado ligeiramente acima do nível da escala e estendeu-se através dela até à borda da boca no corpo do instrumento.
No século 19, o corpo do violão também passou por alterações que resultaram em maior sonoridade. Ficando mais amplo e mais raso, com uma mesa de som extremamente fina.
Por dentro, as barras transversais que reforçam a placa de som foram substituídas por barras radiais que se espalharam abaixo da boca. O braço, anteriormente colocado em um bloco de madeira, era formado em uma cinta, ou sapato, que projetava uma curta distância dentro do corpo e colado nas costas do instrumento.
As inovações do século XIX foram em sua maioria, parte obra de Antonio Torres. O instrumento resultante foi o violão clássico.
Isso deu estabilidade extra contra a tração das cordas.

Entre os modelos descendentes do violão estão o violão de 12 cordas, ou de dois percursos, e a jarana mexicana e o charango sul-americano, pequenos violões de cinco percursos.
Guitarras em forma de lira estavam na moda nas salas de estar do século XIX. Outros modelos de violão incluem o violão de metal tocado com uma palheta na música folclórica e popular.
O violoncelo, com uma ponte e violino do tipo violino.
O violão havaiano, ou aço, no qual as cordas são paradas pela pressão de uma barra de metal, produzindo um tom doce e deslizante.
E a guitarra elétrica, na qual o som e o tom do instrumento dependem quase totalmente da detecção e amplificação eletrônica de suas cordas vibrantes.

O violão do século 16 aos 18 foi anotado em tablaturas (mostrando a posição dos dedos nos trastes e nas cordas a serem tocadas) ou em um mecanismo de símbolos de acordes alfabéticos.
A tablatura de guitarra jazz apresenta símbolos de acordes em uma grade que representa cordas e trastes.
O violão cresceu em popularidade durante o século XVII, com a queda do alaúde e da vihuela. Permaneceu como instrumento amador desde o século XVII até o começo do século XIX.
Alguns guitarristas virtuosos, no entanto, tornaram-se conhecidos na Europa, entre eles Gaspar Sanz (nasceu em 1640), Robert de Visée (nasceu em1650), Fernando Sor (1778-1839) e Joseph Kaspar Mertz (1806-1856).
A técnica moderna do violão clássico deve bastante ao espanhol Francisco Tárrega (1852–1909), cujas transcrições de obras de Bach, Mozart e outros compositores formaram a base do repertório do concerto.
No começo do século 20, Andrés Segovia acrescentou mais destaque ao violão como instrumento de concerto, e compositores como Heitor Villa-Lobos e Manuel de Falla escreveram obras sérias para ele.
Outro nome importante foi o Maestro Pierre Boulez.
Na música popular, o violão geralmente é amplificado, e os grupos musicas normalmente agregam mais de um instrumento, um violão “principal” para solos, outro para ritmo e um violão “baixo” para tocar linhas de baixo.
A Origem do Nome Violão.
Ao contrário do Brasil, em diversos países o violão é também chamado de Guitarra.
Em Portugal é bem comum um instrumento musical bastante parecido com o violão, que pode ser comparado com a viola caipira Brasileira. No momento em os Portugueses tomaram conhecimento da existência da guitarra, perceberam que ela era muito semelhante com a viola portuguesa.
Logo, com o intuito de diferenciar, eles deram a esse instrumento o nome de violão.
Aqui no Brasil todo mundo tem o conceito claro do que é um violão e suas diferenças físicas ante a guitarra.
Houve diversas tentativas de tornar comum apenas o termo guitarra para se referir ao violão, como é feito na maioria de outros países, porém não tiveram êxito. Apenas em meados do século XX o termo guitarra esteve de volta no vocabulário musical brasileiro, porém designada apenas para o violão elétrico.
Até onde sabemos o instrumento musical que chegou a terras brasileiras primeiramente, foi a viola de 10 cordas, que veio com os jesuítas que a usava em suas celebrações.
De acordo com os registros disponíveis, isso aconteceu em meados do século 17.
Houve o início da confusão envolvendo o violão e a viola lá no século 19, quando a viola é utilizada com afinação do violão, ou seja, LA (A), RÉ (D), SOL (G) MI (E).
Hoje em dia temos o termo viola caipira usado para identificar a viola propriamente dita, por ser um instrumento usado em músicas com referências a vida no interior e o temo violão voltado para o instrumento do centro urbano, este último muito usado no acompanhamento vocal.
No Brasil temos o famoso Joaquim Santos (1873-1935) que é dito como o pai do violão moderno que muito contribui nos ensinamentos de como tocar violão pela metodologia da Francisco Tárrega.

A Leitura de Partitura
Todos esses músicos citados anteriormente dominavam por completo a leitura de partituras, sendo este o principal meio de transcrição de suas obras.
Mas como você também pode desenvolver essa habilidade.
Na hora de preparar um arranjo, estudar uma partitura, de tocar com os seus amigos, você certamente deseja evitar o constrangimento conseguir fazer a coisa acontecer.
Claro que essa situação não deve ser a única fonte de inspiração para aprender a ler partitura.
A boa notícia é que existe uma metodologia que desejo compartilhar agora com você. A primeira coisa que você tem que fazer, é separar os parâmetros.
Na música encontramos quatro parâmetros básicos, que são:
- Altura
- Duração
- Intensidade
- Timbre

São estes quatros elementos que você precisa saber interpretar numa partitura. Inicialmente você precisa de dois parâmetros apenas: altura e duração.
Vamos começar pela altura. Vamos usar uma metodologia de leitura de clave que vai fazer com que você gradativamente consiga decorar todas as notas na pauta, porém, não é decorar fazendo continha não.
Você vai bater o olho e já interpretar o arranjo, essa é a habilidade necessária que você precisa para realizar uma leitura horizontal.
Enquanto você está lendo a parte que está tocando, você já o próximo compasso logo a frente.
O segundo passo é trabalhar grupos rítmicos. Igual quando lemos a palavra VIOLÃO, não dá pra você falar uma letra por vez, V-I-O-L-Ã-O. Você olha a palavra e imediatamente já pronuncia o que está escrito.
Isso é o que você precisa fazer quando está lendo uma partitura
Dentro da usa programação de estudos, quando estiver focado no aprendizado de ritmo, inclua também a leitura das claves.
Na parte rítmica você tem um grupo de quatro semicolcheias, você não pode ler esse grupo assim: Ta….Ta….Ta….Ta . Precisa ser rápido, Ta-Ta-Ta-Ta.
É lhar o grupo inteiro e já interpretar. O estudo da leitura de clave com a parte rítmica você divide, inicialmente estude resolve clave, depois ritmo e em seguida junta tudo e você ler o ritmo já falando o nome das notas.
O último ingrediente é o solfejo, isto é, você vai colocar leitura de clave, rítmica, divisão e ai vai entoar as alturas certas, cantando-as.
Essa estratégia de aprender a ler partitura é muito poderosa. Praticando este método você vai conseguir uma leitura que faz diferença na sua música e faz você se desenvolver, preparar repertório, etc.
Teoria Musical

Acima, falamos rapidamente sobre a partitura, vamos dar mais passo adiante introduzindo a teoria musical.
Muita gente pensa que essa coisa de partitura é somente para profissionais. De fato requer estudo, mas não é nenhum bicho de sete cabeças, você também pode aprender.
A partitura foi uma forma de linguagem encontrada para que os músicos pudessem se comunicar, mas ela não nasceu da noite pro dia.
A notação como conhecemos hoje teve sua origem com o monge Guido Darezzo (992 d.C), que definiu a altura das notas usando o hino de São João e as primeiras silabas das frases para nomear as notas DÓ, RÉ, MI, FÁ, SOL, LÁ, SI.
A pauta musical, ou pentagrama, é a base sobre a qual as notas são escritas. A pauta moderna é composta de cinco linhas e quatro espaços.
Cada linha ou espaço na pauta representa uma tecla branca do piano. Uma linha é igual uma nota.
E como você vai saber qual a nota? Pelas claves.
- Para instrumentos mais agudos usamos a clave de SOL e para os mais graves a clave de FÁ.

A primeira clave que vamos discutir é a Clave de Sol.
A linha da pauta em torno da qual começa o desenho do símbolo da clave (o primeiro desenho na imagem acima) representa a nota Sol.
Qualquer nota colocada nesta linha torna-se um Sol. A nota no espaço acima do Sol é o Lá. A nota sobre a linha acima do Lá é o Si. Este processo continua.
Sabemos que existem notas mais agudas e como fazemos para escrevê-las?
Usando as linhas. Uma linha suplementar é uma pequena linha que amplia a pauta quando o espaço para notas termina.
Com a linha suplementar desenhada, podemos colocar o Lá.
Clave de Fá.
Podemos agora preencher o resto da pauta com notas.
Podemos montar um sistema de sistema de 11 linhas, uma pauta teórica também chamada de endecagrama.
Veja o que acontece quando eliminamos a linha do meio – ficamos com duas pautas normais (imagem acima).
Ao adicionar uma Clave de Sol à pauta superior e uma Clave de Fá à pauta inferior, podemos ver a relação entre as duas pautas.
Repare como as duas claves são “unidas” pelo Dó, conhecido como “Dó central”, já que ele corresponde à linha do meio entre as pautas da Clave de Sol e da Clave de Fá.
Esse foi um breve resumo e o estudo sobre partitura e teoria é bastante vasto. Por isso criei a categoria onde vamos discutir esses assuntos, para acessar, clique abaixo.
Qual o Melhor Violão Para Iniciante?

Sabemos que há inúmeras marcas de violão e quando você está iniciando, pode ser um pouco difícil decidir sobre qual modelo adquirir.
Pensando nisso, este artigo foi criado para te ajudar a tomar a melhor decisão custo x benefício.
Algumas marcas bem famosas são:
- Epiphon
- Strinberg
- Yamaha
- Ibanez
- Fender
- Takamine
- Gibson
Das marcas acima, para você que é iniciante no violão, eu recomendo o Yamaha C40. A razão disso é, primeiro:
Custo X Benefício
Tem o custo muito acessível pela qualidade que ele dispõe. Outro fator de peso para essa indicação, é em relação a afinação desse instrumento, que é verdadeiramente incrível.
Como violão de entrada, possui a afinação de um violão profissional.
Um teste rápido que você pode fazer para verificar a qualidade da afinação é apertar na casa 12, corda MI grave e tirar o harmônico, a nota ter que ser exatamente igual, nem acima e nem abaixo.
Legal neh? Esse é um grande diferencial desse modelo de violão, a afinação.
Outra característica bem marcante é em relação a tocabilidade. É um instrumento gosto de tocar e isso tudo contribui para que você consiga passa-lo adiante quando sentir que é hora de comprar um mais avançado.
Possui excelente valor de revenda.
Outro ponto importante a observar, é que o seu primeiro violão seja de cordas de Nylon, isso vai facilitar muito o seu desenvolvimento com o instrumento, pois é macio, o que exige menos força ao pressionar as cordas quando estiver formando os acordes.
As notas soam com clareza e machuca menos a mão.
Bom, já que falamos bastante aqui sobre a marca, que tal conversarmos um pouco sobre a história da Yamaha?!
A História da Yamaha
A Yamaha Corporation, uma das companhias mais heterogêneas do Japão, é a maior fabricante do planeta de instrumentos musicais, tendo em seu portfólio pianos e teclados, instrumentos de sopro, cordas e percussão e instrumentos musicais digitais.
Desde 1950 a companhia tornou-se também um enorme fabricante de produtos de áudio, semicondutores e demais artigos eletrônicos, móveis, produtos esportivos e metais especiais.
A Yamaha atua também no mercado de escolas de música no Japão e outros 40 países, inclusive o Brasil, além de vários resorts localizados em todo o Japão, e possui a participação de 33% na Yamaha Motor Company.
O Começo de Tudo
O fundador da Yamaha foi Torakusu Yamaha no final do século 19 (1.800 a 1.900), o qual detinha uma educação bastante incomum para época de seu pai.

Nessa época, o Japão estava entrando em fase de desenvolvimento tecnológico.
Quando tina 20 anos, na cidade de Nagasaki, Torakusu Yamaha foi instruído por um engenheiro britânico sobre concertos de relógio, montando sua própria relojoaria, a qual não foi adiante devido a falta de capital.
No ano de 1887, cumprindo a sua função, consertou um equipamento cirúrgico em Hamamatsu, sendo convidado pela escola municipal para consertar o órgão Mason & Hamlin, fabricado nos EUA.
Percebendo a força comercial do instrumento, Torakusu Yamaha criou sua própria versão do órgão, abrindo o seu mais novo negócio na cidade, onde produzia os órgãos para escolas primárias do Japão.
Cerca de 2 anos depois, ele inaugurou a Yamaha Organ Manufacturing Company, primeira fabricante de instrumentos musicais ocidentais no Japão.
No ano de 1897 sua empresa mudou o nome para Nippon Gakki Co. – que quer dizer, “Japão Instrumentos Musicais”.
Torakusu Yamaha morreu em 8 de agosto de 1916, mas sua empresa seguiu adiante sob o comando do vice presidente Chiyomaru Amano e passou por diversos momentos de crescimento e crises até chegar na era eletrônica.
A Yamaha e a Era Eletrônica
A própria Nippon Gakki fundou a sua empresa em 1971 para fabricar os seus próprios circuitos integrados e isso contribui para que ela se tornasse uma empresa séria neste seguimento, atendendo o crescimento recorrente do comércio de teclados eletrônicos e componentes de áudio.
A década de 1980 não foi fácil para a companhia, principalmente pelo fato da sua afiliada, Yamaha Motor, tentar tirar a Honda da posição de líder em comércio de motocicletas.
Em seguida, iniciou-se um período de aumento de produção de motocicletas, o que promoveu a superprodução e gerando dívidas para a empresa e estoque repleto de inventários que não foram vendidos.
Por outro lado, os sistemas integrados proporcionaram um sucesso agradável a empresa, lançando o sintetizador digital DX-7 no ano de 1983, sendo o mais vendido de todos os tempos.

A Yamaha aqui já tinha um grande portfólio de instrumentos musicas de teclas, dando aos consumidores várias opções de escolhas, com tecnologias inovadoras, como a Disklavier.
No Brasil, a Yamaha Musical está presente desde 1973. O processo teve início com a Fundação Yamaha e, desde então, foi formada a empresa que atua como central de vendas de produtos para lojas de instrumentos musicais.